Dormir bem
para viver melhor

BOAS VINDAS

Bem-vindo a nossa CONSULTORIA EM SONO!  

Com informações simples e esclarecedoras, esperamos que nesta plataforma você possa aprender um pouco mais sobre a importância do sono para a qualidade de vida, entender a necessidade de descanso em cada faixa etária e, quem sabe, perceber que os distúrbios que você vem enfrentando merecem atenção e cuidados. 

Essa consultoria tem a finalidade de lhe oferecer um serviço especializado e muita conveniência. Não são poucos os pacientes do interior que não dispõem de especialistas em sono e precisam se deslocar aos centros urbanos para solucionar problemas que, muitas vezes, com simples medidas comportamentais, são resolvidos. Mas não só eles se beneficiam. Idosos com dificuldades de locomoção, mães preocupadas com o sono dos filhos, executivos sem tempo: todos ganham em conveniência e segurança. 

Fica aqui nosso convite para que você navegue em nossas páginas e esclareça suas dúvidas, tanto à distância, como presencialmente.

DR. GERALDO RIZZO

Mobirise

É graduado em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pós-graduado em neurologia na PUCRS, fellowship na Duke University, North Carolina (USA) e possui MBA de Gestão da Saúde pela Fundação Getúlio Vargas.

Dr. Geraldo Nunes Vieira Rizzo é especialista em Neurologia, Neurofisiologia e Medicina do Sono.

Diretor do Sonolab – Laboratório do Sono e da Neurológika, ambos localizados no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS).

Membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica (SBNC), Associação Brasileira do Sono (ABS), da Academia Americana de Sono (AASM) e Sociedade Mundial de Medicina do Sono (WASM). 

DISTÚRBIOS DO SONO

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% dos brasileiros são afetados por algum dos mais de 100 distúrbios do sono catalogados na Classificação Internacional dos Distúrbios de Sono em sua terceira edição (2014).

Nos Laboratórios do Sono, e nos consultórios de especialistas em Medicina do Sono, os distúrbios mais comuns são os respiratórios, como Ronco e a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), Insônia e Síndrome das Pernas Inquietas. 

Para maiores informações sobre os distúrbios do sono acesse www.sonolab.com.br

CONSULTORIA
EM SONO

Abaixo você encontra nossas opções de consultoria e atendimento específicas para cada faixa etária. Constam, também, possibilidades de palestras em empresas e escolas.

 BEBÊS E CRIANÇAS

BEBÊS E CRIANÇAS

Um recém-nascido dorme 16 das 24 horas do dia, apresentando ciclos de sono muito curtos, o que entra em conflito com o sono dos pais, além de prejuízos nas atividades diárias dos adultos.  Para auxiliar os pais nesta fase da vida, a Consultoria em Sono pode ser à distância ou presencial.

ADOLESCENTES

ADOLESCENTES

O sono é fundamental na fase de crescimento. A privação de sono pode tornar as crianças e adolescentes mais agitados, agressivos e com falta de atenção, o que impacta no aprendizado. Para auxiliar os pais nesta fase da vida de seus filhos, a Consultoria em Sono pode ser à distância ou presencial.

ADULTOS

ADULTOS

Uma pessoa na fase adulta necessita de 8 horas diárias de sono, em média. Quantidade e qualidade do sono são fundamentais para o bom rendimento diurno, como forma de evitar doenças cardio e cerebrovasculares, entre outras.  A Consultoria em Sono pode ser à distância ou presencial.

IDOSOS

IDOSOS

A quantidade e a qualidade do sono declinam com o passar dos anos.  O idoso dorme uma média de 6 a 7 horas por noite e uma grande maioria deles se queixa de insônia ou outros distúrbios de sono. A Consultoria em Sono pode ser à distância ou presencial.

EMPRESAS

EMPRESAS

O sono é fundamental para a produtividade em todas as áreas profissionais. Uma boa noite de sono diminui os riscos de problemas de saúde, como depressão, ansiedade, diabetes e obesidade, reduzindo, consideravelmente, o absenteísmo no trabalho. Também o sono dos profissionais que trabalham no período noturno e os motoristas profissionais precisa ser avaliado.  A Consultoria em Sono pode auxiliar as empresas a manter o bom desempenho de seus colaboradores.

ESCOLAS

ESCOLAS

O sono tem importância fundamental para o adequado crescimento físico, estabilidade emocional, comportamento e cognição de crianças e adolescentes. Pais e escolas precisam estar atentos a estes aspectos, no sentido de otimizar a qualidade de vida e de aprendizado. A Consultoria em Sono pode auxiliar nos esclarecimentos adequados.

HIGIENE DO SONO

As dúvidas sobre o sono, sua qualidade, doenças e tratamento são muitas, mas cada caso precisa ser analisado individualmente e discutido com o especialista em Medicina do Sono. No entanto, a adoção de algumas práticas – que costumamos chamar de higiene do sono – podem resolver grande parte dos problemas. Entre elas destacamos:

Dicas diurnas para dormir melhor
  • Manter rotina é fundamental. Levantar no mesmo horário todos os dias (inclusive nos finais de semana).
  • Manter programação regular com refeições. Importante observar os sinais que o corpo envia a fim de encontrar um ritmo individual.
  • A luz é o principal controlador do relógio biológico natural e a solar é a melhor. Ao levantar da cama acenda a luz do quarto e abra a janela.
  • Fazer exercícios físicos durante o dia, e nunca à noite, ajuda a melhorar a qualidade do sono, além de ser eficaz na redução do estresse e melhora do humor.
  • A cama é feita para dormir e não fugir dos problemas. Se precisar tirar uma soneca durante o dia, que seja curta – 30 minutos. Mas, não faça da soneca uma prática rotineira.
  • A cafeína é um estimulante natural. Então, após às 13h evite bebidas como café, chá verde, chá preto, chimarrão e guaraná, pois elas podem dificultar o relaxamento e contribuir para a perda do sono. 
Dicas noturnas para dormir melhor
  • Defina uma rotina e horário regulares para deitar. Se você dormir acompanhado (a) compartilhe os hábitos com o parceiro.
  • Está com sono, mas o cérebro não para de pensar, dificultando o relaxamento? O ideal é pegar caneta e papel no início da noite para anotar os motivos de preocupação. Funciona!
  • Evite notícias, manuseio de eletrônicos (TV, tablets, celulares) por pelo menos 1 hora antes de dormir.
  • Como está o ambiente onde vai dormir? Ele está escuro e silencioso? Feche as persianas ou instale cortinas blackout. Se você é sensível a barulhos, experimente fones de ouvido com cancelamento de ruidos. A temperatura como está? É mais fácil dormir em um quarto com temperatura amena do que em um ambiente quente. Verifique o ar condicionado.
  • O que você tem feito para reduzir o estresse e a ansiedade? Tente estabelecer uma rotina relaxante antes de dormir. Que tal relaxar a mente através de exercícios de respiração e meditação? Um banho morno ao som de uma música suave também é uma excelente opção.
  • Massagem com óleos essenciais calmantes – lavanda, jasmim ou camomila ajudam a relaxar.
  • Faça um pacto com os outros moradores da casa para entrarem todos no mesmo ritmo de preparação para o sono.

DORMIR EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS

Mobirise

Em tempos de pandemia pela COVID-19, a médica neurologista, Teresa Paiva, - considerada a maior autoridade em sono, em Portugal - sugere algumas atitudes que podem ser adotadas no dia-a-dia. As sugestões estão divididas em hábitos, regras, o que fazer e o que não fazer.

Que hábitos introduzir no cotidiano
  • Comer bem é essencial para o sono; nem demais, nem de menos. Coma verduras e frutas. Evite doces, gorduras e álcool.
  • Fazer exercício em casa é excelente. Procure exercícios na TV, em sites, dance, faça yoga, tai-chi ou qualquer outra atividade que movimente o corpo.
  • Estude, leia, faça jogos com a família, medite.
Estabeleça Regras
  • Manter a rotina é essencial. Um pouco de preguiça é aceitável, mas não deixe de estabelecer objetivos para serem cumpridos ao longo do dia.
  • Acordar sem despertador é um privilégio a experimentar. Ter horas para adormecer é fundamental (não deite tarde demais por ficar nas redes sociais ou equivalente).
  • Tome seu café da manhã preferencialmente em frente à janela, na varanda ou no quintal. Dê um passeio a pé pela manhã.
O que fazer
  • Faça tudo aquilo que antes não tinha tempo: trate de coisas que deixou para trás, arrume o que tem para arrumar, faça carinhos que tinha esquecido.
  • Divirta-se sozinho ou com os seus, volte a ser criança, invente jogos, brincadeiras, ouça música, veja filmes, visite virtualmente terras e museus, ria. Rir é o melhor remédio.
  • Fale com amigos que não vê há anos, descubra amigos nos seus vizinhos, reencontre virtualmente amigos.
O que devemos pensar
  • Aceitar uma situação, da qual não se pode fugir, ajuda muito a ultrapassá-la.
  • Relativizar as situações é ver o copo meio cheio, ao invés de meio vazio.
  • A esperança é o toque mágico da sobrevivência.
O que não fazer
  • Mantenha-se informado, mas deixe as desgraças de lado; evite tragédias e coisas deprimentes.
  • Não se queixe, nem se ache a pessoa mais infeliz do mundo; basta olhar em volta para ver que não é assim.
  • Não fique todo o dia sentado em frente à TV, no celular ou nas redes sociais; experimente atividades manuais, como costura, tricô, pintura, crochê, jardinagem, culinária, etc.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

No site do Sonolab – Laboratório do Sono, você encontra uma série de perguntas e respostas referentes aos transtornos de sono.

Acesse www.sonolab.com.br

NOTÍCIAS

Estudo divulgado em congresso europeu usou dados de mais 90,9 mil pessoas que foram acompanhadas por 14 anos; benefícios se aplicam a ambos os sexos 

Esta é a conclusão de um estudo recém-divulgado no congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC, na sigla em inglês) que constatou que recuperar o sono perdido durante a semana aos sábados e domingos reduz o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em até 20%


Estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism reforça a importância de bons hábitos de sono para evitar sobrepeso. Pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada participante para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco depois do início da melatonina, e uma janela ampla significa o oposto. Uma janela estreita sugere que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, explicaram os pesquisadores. Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados. Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

O que os pesquisadores descobriram é que os ratos privados do sono tiveram redução na diversidade de sinapses no cérebro. Um estudo anterior da equipe já havia classificado as sinapses cerebrais dos ratos em subtipos. Com esse novo trabalho, eles conseguiram analisar o grau de diversidade delas diante da privação de sono.

Os animais que dormiram menos tiveram o mesmo número de sinapses que os ratos que dormiram normalmente, só que em diversidade menor. A principal redução foi nas áreas do cérebro responsáveis pela memória e pelo aprendizado.

Os pesquisadores ainda não conseguiram observar como a mudança aconteceu, mas suspeitam que a desaceleração na síntese das proteínas tenha papel nisso.

Um novo estudo, publicado na revista acadêmica BMC Medicine no último dia 2, mostra uma relação entre demência e uso prolongado de remédios para dormir.

Os pesquisadores da Universidade Erasmus, da Holanda, realizaram um estudo com mais de cinco mil pessoas para avaliar o risco de demência causada pelo uso de BZDs.

De acordo com o estudo, quase metade dos participantes tomaram remédios BZDs durante os 15 anos anteriores. 46,8% tomavam o remédio para ansiedade e 33,5% usavam os BZDs para dormir.  O estudo descobriu que 726 pessoas, ou 13%, desenvolveram demência após 11 anos de uso de remédios para dormir. Além disso, imagens por ressonância magnética funcional mostraram que o uso contínuo de BZDs está associado a volumes cerebrais menores no hipocampo, nas amídalas e no tálamo. 

No entanto, os pesquisadores ressaltam que o estudo concluiu que o uso geral de remédios para dormir não tinham associação com o aumento no risco de demência. Embora o estudo mostre que mais de 1 entre 10 pessoas desenvolveram demência, os pesquisadores não conseguiram determinar os remédios para dormir como a causa principal.

Portanto, em vez de causa, o estudo apresenta uma associação entre demência e o uso prolongado de remédios para dormir.

Os autores exploraram a relação diferenciada entre padrões de sono, cronotipo, qualidade e a influência de fatores de saúde e estilo de vida no desempenho cognitivo

Esta análise transversal, utilizando a base de dados do UK Biobank, avaliou 26.820 participantes com idades entre 53 e 86 anos, que foram categorizados em duas coortes: Coorte 1 (10.067 participantes, 56% mulheres; completou todos os quatro testes cognitivos de inteligência fluida/raciocínio, correspondência de pares, tempo de reação e memória prospectiva) e Coorte 2 (16.753 participantes, 56% mulheres; completou apenas duas avaliações cognitivas de correspondência de pares e tempo de reação).

Duração, cronotipo e qualidade do sono foram autorrelatados. A função cognitiva foi avaliada por meio de testes computadorizados padronizados. A análise foi ajustada para covariáveis demográficas e de comorbidades. Os escores de desempenho cognitivo foram avaliados em relação aos parâmetros do sono e fatores de saúde e estilo de vida, incluindo sexo, idade, condições vasculares e cardíacas, diabetes, ingestão de álcool, hábitos de fumar e índice de massa corporal.

A análise mostrou uma associação positiva entre a duração normal do sono (7–9 horas) e os escores cognitivos na Coorte 1, enquanto a duração prolongada do sono impactou negativamente os escores em ambas as coortes. As distinções de cronotipo, particularmente os tipos intermediário e noturno, associaram-se à função cognitiva superior. Sexo, idade, angina, hipertensão arterial, diabetes, ingestão de álcool e tabagismo emergiram como influenciadores cognitivos significativos.

Os autores concluíram que existe uma relação multifacetada e diferenciada entre variáveis de sono, saúde e fatores de estilo de vida na determinação dos resultados cognitivos. Esses achados destacam o papel vital da qualidade do sono na saúde cognitiva.

Referência: West R et al. Sleep duration, chronotype, health and lifestyle factors affect cognition: a UK Biobank cross-sectional study. BMJ Public Health. 2024; DOI: 10.1136/bmjph-2024-001000.

O dispositivo de pressão positiva contínua nas vias respiratórias (CPAP) é o padrão ouro no tratamento da apneia do sono moderada a grave, mas nem todas as pessoas se adaptam ao uso do aparelho, e nenhum medicamento mostrou eficácia suficiente para combater a doença.

Uma pesquisa em andamento, apresentada durante o congresso anual da Associated Professional Sleep Societies (SLEEP 2024), indica que essa lacuna terapêutica pode ser preenchida em breve.

Apnimed, farmacêutica estadunidense focada no desenvolvimento de fármacos de uso oral para o tratamento da apneia obstrutiva do sono e de distúrbios relacionados, conduz testes clínicos de fase 3 em pacientes com o distúrbio para avaliar a eficácia de um medicamento à base de aroxibutinina + atomoxetina. Os resultados preliminares demonstraram redução significativa na frequência de episódios de apneia e hipopneia [1].

O AD109, como foi denominado o medicamento, recebeu a designação de aprovação acelerada da Food and Drug Administration (FDA) e está atualmente em ensaios clínicos de fase 3. Os resultados completos são esperados para meados de 2025. Caso a eficácia se comprove, tem potencial de ser o primeiro medicamento de uso oral para tratar a obstrução noturna das vias respiratórias e a hipóxia — características da apneia do sono —, bem como melhorar suas consequências diurnas, como a fadiga.

Com administração uma vez ao dia antes de dormir, o fármaco combina um antimuscarínico seletivo (aroxibutinina) com um inibidor seletivo da recaptação de norepinefrina (atomoxetina), e tem como alvo as principais vias neurais que ativam os músculos dilatadores das vias respiratórias superiores, mantendo-as abertas durante o sono..

 

Um novo estudo mostrou que o uso de tirzepatida, componente presente em remédios para emagrecer, pode reduzir os sintomas e a gravidade da apneia obstrutiva do sono em pacientes com obesidade. Os resultados do estudo foram publicados no New England Journal of Medicine no dia 21 de junho de 2024.

Diante disso, o conjunto de estudos SURMOUNT-OSA avaliou o uso de tirzepatida em adultos com obesidade e apneia obstrutiva do sono, de moderada a grave. Para isso, foram realizadas duas análises: uma com pacientes que não faziam terapia com pressão positiva nas vias áreas (CPAP), tratamento convencional para apneia do sono, e outra com pacientes que já usavam e planejavam continuar com a CPAP durante o estudo.

No total, os dois estudos contaram com 469 participantes de diversos países, incluindo o Brasil. De forma aleatória, uma parte dos pacientes recebeu a dose máxima tolerada de tirzepatida (10 mg ou 15 mg), enquanto a outra parte recebeu placebo. O estudo durou 52 semanas.

Segundo a pesquisa, os pacientes que utilizaram tirzepatida no tratamento da apneia obstrutiva do sono obtiveram uma redução de até 62,8% no Índice de Apneia-Hipopneia (que representa o número de eventos respiratórios por hora e determina a gravidade da doença), em comparação com os que utilizaram placebo. Isso é equivalente a cerca de 30 eventos a menos que restringem ou bloqueiam o fluxo aéreo de uma pessoa por hora de sono. Além disso, entre os participantes que não faziam terapia com CPAP, 43% que usaram tirzepatida na dose mais alta preencheram os critérios de “remissão” da doença. Já entre aqueles que faziam terapia com CPAP, a taxa foi ainda maior: 51,5%. Isso significa que eles apresentaram menos de cinco eventos de apneia por hora de sono. Além disso, esses participantes também obtiveram um escore abaixo de 10 na Escala de Sonolência Epworth (ESE), questionário padrão desenvolvido para avaliar a sonolência diurna.

Richard Schwab, um dos autores do estudo e professor de Medicina do Hospital da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, afirma que ainda não se sabe se a ação da tirzepatida na redução dos sintomas de apneia obstrutiva do sono tem relação direta com a ação da molécula na doença, ou se é uma consequência da perda de peso ocasionada pelo medicamento.

 

Durante décadas, os cientistas têm tentado desvendar os mistérios da síndrome das pernas inquietas (SPI), um distúrbio neurológico mal compreendido e subdiagnosticado que causa coceira, rastejamento e sensações de dor nos membros que só podem ser aliviadas com movimentos.
 
Um novo e abrangente estudo genético, da autoria de uma equipe internacional de 70 pessoas – incluindo os principais especialistas em SPI do mundo – marca um avanço significativo nessa busca. Publicado em 5 de junho na Nature Genetics, é o maior estudo genético da doença até o momento.
 
“É um enorme avanço para os pacientes e também para a comunidade científica”, disse a autora principal Juliane Winkelmann, MD, neurologista e geneticista da Universidade Técnica de Munique, Munique, Alemanha, que estuda e trata pacientes com SPI há 30 anos. . “Acreditamos que isso nos permitirá prever melhor a probabilidade de desenvolvimento de SPI e investigar novas formas de preveni-la e modificá-la”.
Ícone "Verificada pela comunidade"


No primeiro episódio de "Ciência contra a insônia", a rede britânica BBC convidou um grupo de voluntários para uma série de testes científicos, sem medicamentos, em uma universidade na Austrália. Os pesquisadores prometem tentar resolver as dificuldades para dormir com um tratamento pioneiro.

O estudo clínico combina uma abordagem personalizada, com médicos e especialistas de diferentes áreas e a mais avançada tecnologia disponível para monitorar o sono. Tudo sem remédios

Dormir pouco, menos de sete horas por noite, pode aumentar o risco desenvolver doenças cardiovasculares em mulheres, de acordo com um estudo publicado recentemente na revista Circulation. Os achados mostraram que o sono insuficiente pode estar associado a maiores chances de ter AVC (acidente vascular cerebral) e infarto do miocárdio.

Para chegar a essa conclusão, o estudo avaliou o hábito de sono e os dados de saúde de 2.964 mulheres entre 42 e 54 anos de idade. As participantes estavam na pré-menopausa e não passavam por terapia hormonal e não apresentavam doenças cardíacas. No total, o estudo durou 22 anos.

Ao longo da pesquisa, as participantes responderam questionários sobre seus hábitos de sono, incluindo se tinham sintomas de insônia, e sobre saúde mental e sintomas relacionados à menopausa, como ondas de calor. Além disso, os formulários também continham perguntas sobre medidas como altura e peso, além de condições cardíacas, como infarto, AVC e insuficiência cardíaca.

De acordo com o estudo, uma em cada quatro mulheres apresentavam sintomas de insônia, como dificuldade para dormir, de manter o sono (acordavam várias vezes durante a noite) e de dormir até mais tarde. 14% delas frequentemente lidavam com a curta duração do sono e cerca de 7% relataram sintomas habituais de insônia.

ioga nidra, uma prática que usa meditação guiada, ajuda a melhorar a qualidade do sono e a capacidade cognitiva, mostra um novo estudo conduzido por cientistas da Armed Forces Medical College, faculdade de medicina administrada pelas Forças Armadas da Índia.

Os autores acompanharam 41 voluntários que não tinham distúrbios do sono, nem praticavam a ioga nidra. O grupo recebeu orientações sobre a modalidade em que a pessoa é guiada por um instrutor. A atividade envolve uma série de etapas, que incluem relaxamento muscular progressivo, respiração consciente e visualização.

Cientistas da Universidade de Phenikaa, no Vietnã, já sabiam da tendência à
insônia em pessoas hospitalizadas, mas queriam descobrir qual o impacto da
Covid-19 leve na qualidade do sono.
Hoang, o principal autor do estudo, afirmou que insônia depois de se recuperar da Covid-19 não é normal.

Veja alguns dos resultados do estudo:
 76,1% dos participantes relataram ter insônia após a recuperação da
doença. Dessas, 22,8% relataram insônia grave;
 Metade disse que acordava com mais frequência durante a noite. Um
terço disse que tinha mais dificuldade para dormir, dormia pior e por
menos tempo do que antes da doença;
 Pacientes assintomáticos pontuaram menos em relação à insônia, mas a
relação da qualidade do sono com os sintomas da infecção não foi
suficiente para correlacioná-los;
 Pessoas que tinham condições crônicas ou sintomas de depressão e/ou
ansiedade prévias à Covid-19 tiveram taxas mais altas de insônia após a
recuperação do vírus;
 No entanto, os pesquisadores explicam que as doenças não são
totalmente independentes uma da outra e não necessariamente
dependem da Covid-19, já que uma piora na saúde física e mental pode
causar insônia (ou vice-versa).
 As taxas de insônia entre os voluntários recuperados da Covid-19 leve
foram mais altas do que a população em geral.
Estudo leva em conta pessoas que não foram hospitalizadas por conta da
Covid-19

Um megaestudo revisou as pesquisas feitas nos últimos 50 anos e mostrou evidências sólidas de que dormir mal influencia o funcionamento emocional, trazendo consequências para a saúde mental a longo prazo. A pesquisa, feita por cientistas da Universidade de Montana, nos Estados Unidos, mostrou que a falta de sono foi associada a menos emoções positivas, como alegria e contentamento, e aumento dos sintomas de ansiedade. Além disso, o trabalho mostra que esses efeitos negativos ocorrem mesmo quando a pessoa tem pequenas reduções no período de descanso, como deitar uma ou duas horas além do usual.

Uma nova pesquisa feita com 2 mil americanos dividiu os entrevistados entre aqueles que dormem nus e os que preferem usar pijama, e analisou as diferenças em suas personalidades e hábitos de sono.

Aqueles que dormem nus tinham uma probabilidade ligeiramente maior de serem notívagos (mais ativos durante a noite) e de dizerem que estão “muito confiantes” do que aqueles que dormem de pijama. Quem dorme sem roupa também tinha maior tendência de ser mais extrovertido, adorar filme de terror e ter o hábito de adormecer assistindo TV ou ouvindo podcasts.

Não só isso, mas os entrevistados que dormem nus estavam mais felizes com a sua vida sexual atual (62% contra 48%) — e para aqueles que têm um parceiro, disseram que isso teve um impacto positivo na sua intimidade (72%).

Em estudo publicado na Current Biology, pesquisadores descobriram finalmente por que o estresse causa perda de sono. Basicamente, essa reação do organismo ativa as células cerebrais na hora errada durante as fases do sono, prejudicando a qualidade do descanso.

Para o estudo, os cientistas monitoraram a atividade em uma área específica do hipotálamo durante o sono. Através disso, foi possível descobrir que neurônios chamados glutamatérgicos são mais ativos enquanto as pessoas estão acordadas e menos ativos nos estágios mais profundos do sono.

No entanto, o estresse fez com que esse neurônio disparasse nos estágios de sono, promovendo um microdespertar e perturbarando o ciclo. Os pesquisadores descobriram que quando esse neurônio é estimulado, há um aumento nesses microdespertares.

Segundo Aric Prather, psicólogo da Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos, que trata insônia e é autor do novo livro “The Sleep Prescription” (sem edição no Brasil), devemos passar a evitar medicamentos para dormir e adotar técnicas cognitivo-comportamentais, algumas que parecem bem estranhas.

Em estudo publicado no último dia 12 de outubro na revista Nature Neuroscience, pesquisadores mostraram que é possível "conversar" com pessoas que estão dormindo. Ao todo, o estudo contou com 49 participantes (dentre eles, 27 com narcolepsia, ou seja, que caem no sono diversas vezes durante o dia).

Os pesquisadores concluem que a capacidade de discriminar sons de palavras está atuando enquanto as pessoas dormem e que a mente, enquanto dorme, é capaz de discriminar o tipo de estímulo e responder da forma combinada.

A equipe de pesquisadores analisou dados genéticos e de saúde de 7.146 pessoas com idade média de 65 anos recrutadas pelo Estudo Longitudinal Inglês do Envelhecimento (ELSA), um estudo populacional representativo nacionalmente na Inglaterra, e concluiu que a falta de sono geralmente precede os sintomas depressivos, e não o inverso. Os dados demonstraram que pessoas com predisposição genética ao sono irregular tinham maior probabilidade de desenvolver sintomas relacionados à depressão ao longo de quatro a 12 anos. Por outro lado, as pessoas com maior predisposição genética à depressão não apresentaram mais chances de também desenvolver insônia.  





O consumo de Zolpidem aumentou quase que numa progressão geométrica, e falamos aqui de um medicamento que está relacionado à dependência e abuso.

Falando em dados, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) calcula que 13,6 milhões de caixas dessa medicação foram vendidas em 2018. Dois anos depois, em 2020, esse número saltou para 23,3 milhões — um crescimento de 71% em poucos meses. Desde então, essas estatísticas nunca ficaram abaixo da casa dos 20 milhões anuais.

Cerca de 1 em cada 4 adultos nos Estados Unidos desenvolve sintomas de insônia a cada ano. Na maioria dos casos, eles são de curta duração, causados por coisas como estresse ou doença. Mas estima-se que 1 em cada 10 adultos tenha insônia crônica, o que significa dificuldade em adormecer ou manter o sono pelo menos três vezes por semana durante três meses ou mais.


Existe um tratamento bem estudado e comprovado para a insônia que geralmente funciona em oito sessões ou menos: terapia cognitivo-comportamental para insônia, ou TCC-I.

Se você não conseguir encontrar um prestador, as instruções da TCC-I são fáceis de acessar on-line.

No último dia 24, um estudo publicado na revista Frontiers in Neuroscience revelou que alguns cheiros podem aumentar a função cognitiva durante o sono. O experimento contou com 43 participantes ao todo, e a descoberta foi que essas fragrâncias podem fortalecer uma conexão crítica entre as áreas neurológicas que envolvem a memória e as decisões.

Conforme argumentam os pesquisadores, o olfato é diretamente conectado aos circuitos de memória do cérebro, diferente dos outros sentidos, que são encaminhados primeiro através do tálamo.

Para determinar se o declínio cognitivo pode ser salvo com esse tipo de estimulação sensorial, a equipe forneceu a 20 participantes uma variedade de óleos naturais contendo fragrâncias de rosa, laranja, eucalipto, limão, hortelã-pimenta, alecrim e lavanda. Os outros receberam um produto placebo.

Todos os participantes receberam orientações para usar um dos óleos com um difusor para perfumar a casa por duas horas todas as noites durante um período de seis meses. A equipe conduziu uma série de testes neuropsicológicos para comparar a memória, o aprendizado verbal, o planejamento e a atenção dos voluntários antes e depois do teste de seis meses.

De acordo com o que foi publicado no estudo, a diferença entre as respostas fornecidas por aqueles que foram expostos a uma variedade de fragrâncias e indivíduos do grupo de controle foi notável. Uma varredura de seus cérebros também revelou uma mudança significativa na anatomia que liga áreas do cérebro críticas na memória e no pensamento.

A ideia dos pesquisadores é continuar os estudos para ver se os resultados continuam válidos para pessoas já diagnosticadas com um grau de perda cognitiva.

Como o cérebro interpreta os cheiros

Segundo um estudo de 2020, a percepção do cheiro pelo cérebro funciona como notas musicais, com as notas representando os glomérulos (que basicamente faz a conexão do odor com o cérebro) que são ativados. Sem o tempo correto, tanto uma música quanto uma experiência sensorial se desfaz, como explica o estudo.

Mudar, por exemplo, a sétima nota de uma melodia pode ser imperceptível, mas trocar as duas primeiras pode resultar em uma música completamente diferente. Com o cheiro, a questão não envolve apenas quais glomérulos são ativados, como também a sequência temporal seguida por eles.

Além disso, os cheiros podem influenciar a percepção visual do ser humano, conforme apontam os autores de um artigo científico publicado na PLOS One. Os pesquisadores apontam que, quando alguém está submetido a um cheiro agradável, a percepção da emoção agradável melhora. O mesmo acontece com cheiros desagradáveis.

No último dia 4, em estudo publicado na revista científica Nature, pesquisadores descreveram pela primeira vez como os receptores olfativos funcionam, ou seja: como acontece exatamente a captura uma molécula de cheiros no ar, evento químico fundamental que desencadeia nosso olfato.

 

Uma ligação direta foi encontrada entre pacientes com problemas cardíacos e distúrbios do sono. A ciência já sabia que doenças do coração causavam problemas na hora de dormir, mas os mecanismos por trás dessa associação eram desconhecidos — sendo revelados agora em uma análise de tecidos humanos e de camundongos, publicada em 20/07/2023 no periódico científico Science.

Suvorexant é um antagonista dual do receptor da orexina aprovado para insônia. Ensaio clínico publicado no Annals of Neurology de março de 2023 revela que essa droga reduz os níveis da fosforilação da proteina tau e beta amilóide

Muitas vezes pensamos que a temperatura normal do corpo humano é 37 graus Celsius, mas essa temperatura varia ao longo de um ciclo de 24 horas com nosso ritmo circadiano. Pouco antes de dormirmos, nossa temperatura corporal começa a cair, chegando ao ponto mais baixo, por volta de 36,1 graus, cerca de três horas antes de acordarmos.

É uma queda mínima, mas, para manter o corpo nessa temperatura, muitas pessoas costumam compensar suando à noite – principalmente se a temperatura externa estiver muito quente.

Entres as soluções estão diminuir a temperatura do quarto para 15,5 a 19,4 graus à noite, a temperatura ambiente ideal para dormir, de acordo com a Fundação Nacional do Sono, e trocar roupas de cama que retêm o calor por lençóis leves feitos de materiais respiráveis, como linho ou bambu

O sono raramente é mais desejado do que quando não conseguimos dormir.

E há uma grande variedade de remédios caseiros que prometem nos ajudar a pegar no sono sem recorrer a produtos farmacêuticos.

Raiz de alcaçuz ou de valeriana; flor de camomila, de aveia ou de tília; folhas de tulsi, de alface ou de salsinha; casca de maçã ou aroma de lavanda...

Só de listar essas plantas, que nos remetem a jardins bucólicos e xícaras de chá, já vem à mente uma sensação de conforto.

À noite, o nosso corpo passa por quatro estágios de sono. O último estágio é o chamado movimento rápido dos olhos (REM, na sigla em inglês). É neste estágio que sonhamos.

Durante o sono REM, o cérebro paralisa os músculos, provavelmente para evitar que você atue fisicamente nos seus sonhos e acabe se machucando. Mas, às vezes (os cientistas ainda não sabem exatamente o motivo), a parte sensorial do cérebro sai prematuramente do sono REM.

É importante entender que, embora um cochilo na hora do almoço provavelmente reponha sua energia o suficiente para passar o dia, isso não necessariamente acaba com os riscos à saúde que podem vir do sono insuficiente à noite.

Durante o dia não tempos tempo de refletir sobre os impasses da vida e é na hora de deitar que o cérebro os traz à tona. A ansiedade pode ser diminuida com medidas de higiene do sono, redução da cafeína e o método de escrever os problemas ou fazer um diário no fim do dia.

Retornar aos padrões de sono da Idade Média com sono segmentado deve ser tentado apenas por aqueles que já estão tendo problemas para dormir. Embora possa promover um sono melhor para esses indivíduos, provavelmente tem mais consequências do que benefícios para aqueles que não têm dificuldade para dormir 

Muitos estudos mostraram que a presença de plantas em um quarto pode criar muitos benefícios indutores do sono. Em primeiro lugar, elas ajudam a diminuir os níveis de cortisol de uma pessoa (também conhecido como hormônio do estresse), liberando oxigênio à noite, o que ajuda a limpar a mente e relaxar o corpo

Atualmente se dorme menos 2 horas do quem décadas passadas. Além disso a insônia acomete 60% da população brasileira. O uso de álcool, apesar de ser um sedativo, prejudica a qualidade de sono, sendo causa frequente de insônia

Um novo estudo publicado na revista Clinical Cardiology sugere que pessoas com insônia são mais propensas a ter um ataque cardíaco.

Confira abaixo cinco sinais inusitados que indicam que você não está dormindo o suficiente, de acordo com informações do varejista britânico Bed Kingdom, compiladas pelo MailOnline.

Publicado na revista Current Biology, um estudo do tipo meta-análise verificou que pessoas que possuem uma boa qualidade de sono tiveram melhor resposta imunológica à vacinação, com maior produção de anticorpos, que podem prolongar o tempo de proteção.

Dr. Geraldo Rizzo participa do programa Happy Hour, de 13/04/2020 em um bate papo sobre o sono durante a quarentena do Covid-19. 
Veículo: BandNews

Em entrevista ao programa Band Cidade, Dr. Geraldo Rizzo aborda o que desencadeia a dificuldade de dormir e apresenta dicas que podem melhorar nosso cotidiano.
Emissora: Band TV

PARTE 1
No programa Completamente Saudável o neurologista Geraldo Rizzo fala sobre a importância do tripé Sono, alimentação e prática de exercícios para manter a qualidade de vida.
Emissora: Canal 20 Net

PARTE 2
No programa Completamente Saudável o neurologista Geraldo Rizzo fala sobre a importância do tripé Sono, alimentação e prática de exercícios para manter a qualidade de vida.
Emissora: Canal 20 Net

Ao vivo no programa Bom Dia Rio Grande, o especialista em sono, Dr. Geraldo Rizzo fala sobre os principais distúrbios do sono.
Emissora: RBS TV

Dormir tarde pode acarretar em problemas sérios de saúde e levar à morte precoce. Em reportagem do programa Band Cidade, o neurologista Geraldo Rizzo explica a importância da qualidade do sono para evitar doenças.
Emissora: Band TV

Quarentena aumenta a busca por conforto. Em reportagem da Band TV Dr. Geraldo Rizzo da dicas para dormir melhor.
Emissora: Band TV

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